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quinta-feira, 3 de abril de 2014

PRISÕES: O DEFEITO É DA GAIOLA?

   

   De nada adianta soltar um passarinho na natureza depois de tantos anos preso numa gaiola pequenina sem espaço para um vôo aqui e outro ali, ele não saberá curtir o mundo, não saberá dar vôos rasantes para pegar uma borboleta ou um gafanhoto, não saberá construir seu ninho. Ele não encontrará o saboroso alpiste ou o painço, alimentos raros. Não saberá migrar, não acompanhará os outros, cairá cansado e morrerá. Não terá educação natural suficiente para concorrer com os passarinhos que viveram sempre em liberdade, não conquistará uma parceira, não será um passarinho macho o suficiente para ganhar o galanteio de uma fêmea livre desde o ninho. ]

Mas, então, deveremos deixar o passarinho preso perpetuamente para não morrer nos braços da liberdade? alguns anos atrás, um cliente meu, depois de passar 20 anos na prisão, saiu, mas uma semana depois cometeu suicídio, ele não conseguiu mais compreender todas as nuances da vida em liberdade. O defeito é do homem, do passarinho ou da gaiola?

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